Há um tempo fomos questionados sobre o que seria e qual a utilidade da dedicação.
O questionador afirmava estar lendo alguns livros e realizando meditações, assim acreditava estar promovendo uma autodedicação. E com certeza soou-nos engraçado.
Não é isso ou é muito mais do que isso. É um processo bilateral.
O neófito, como o próprio termo sugere, dedica-se e o sacerdote guia-lhe pela Noite Escura da Alma. Até aí nenhuma novidade.
Mas a diferença entre uma autodedicação e a dedicação com a condução de um sacerdote é grande. Pois para ocorrer uma Iniciação é necessário o aperfeiçoamento do ser (da alma) e dificilmente uma pessoa sozinha consegue ter insight suficiente neste sentido, pois raramente o autodedicado vai trabalhar suas sombras e fazer sua autocorreção a respeito de suas deficiências.
Além disso, há a zona de conforto. Mudar é inconveniente. O novo sempre assusta. E o verdadeiro sacerdote exigirá algum padrão mínimo de aperfeiçoamento antes da Iniciação.
Ainda devemos nos lembrar do elo que une dedicado e dedicador, pois o sacerdote ao assumir tamanho compromisso perante os Deuses está energeticamente vinculado ao aprendiz e responde, de certa forma, pelas suas condutas, mesmo que muitas vezes tenha uma convivência não tão larga.
Fazendo uma analogia, conduzir uma dedicação é como ensinar um filho, mas há uma deficiência na linha do tempo, não houve a oportunidade de observar suas atitudes e sua alma desde o nascimento.
Mesmo que nem todos venham a iniciar de fato, mas em algum grau ampliaram suas consciências e, portanto, transformaram seus seres! E o dedicador, ao caminhar lado a lado, serviu de porto seguro.
No mínimo espera-se que o dedicado tenha a responsabilidade, pontualidade nos compromissos e principalmente, que dê o feedback quando solicitado pelo sacerdote. Inclusive porque o trabalho de dedicação É UM FAVOR prestado e não uma obrigação. Quando iniciamos nos comprometemos perante os Deuses em vários aspectos, mas não prometemos dedicar alguém. Nosso sacerdócio pode incluir a dedicação.
Poder é um verbo e dever é outro.
A dedicação é um compromisso, um ato sério, um Caminho que não pode ser utilizado como passatempo e que não tolera as vaidades do ego. Devemos assumir que, além do tempo investido pelo dedicado e o dedicador, ainda há a força dos Deuses e sua anuência.
Espero que este texto ajude aos conhecidos e desconhecidos nas ponderações sobre a responsabilidade assumidas na dedicação.
O questionador afirmava estar lendo alguns livros e realizando meditações, assim acreditava estar promovendo uma autodedicação. E com certeza soou-nos engraçado.
Não é isso ou é muito mais do que isso. É um processo bilateral.
O neófito, como o próprio termo sugere, dedica-se e o sacerdote guia-lhe pela Noite Escura da Alma. Até aí nenhuma novidade.
Mas a diferença entre uma autodedicação e a dedicação com a condução de um sacerdote é grande. Pois para ocorrer uma Iniciação é necessário o aperfeiçoamento do ser (da alma) e dificilmente uma pessoa sozinha consegue ter insight suficiente neste sentido, pois raramente o autodedicado vai trabalhar suas sombras e fazer sua autocorreção a respeito de suas deficiências.
Além disso, há a zona de conforto. Mudar é inconveniente. O novo sempre assusta. E o verdadeiro sacerdote exigirá algum padrão mínimo de aperfeiçoamento antes da Iniciação.
Ainda devemos nos lembrar do elo que une dedicado e dedicador, pois o sacerdote ao assumir tamanho compromisso perante os Deuses está energeticamente vinculado ao aprendiz e responde, de certa forma, pelas suas condutas, mesmo que muitas vezes tenha uma convivência não tão larga.
Fazendo uma analogia, conduzir uma dedicação é como ensinar um filho, mas há uma deficiência na linha do tempo, não houve a oportunidade de observar suas atitudes e sua alma desde o nascimento.
Mesmo que nem todos venham a iniciar de fato, mas em algum grau ampliaram suas consciências e, portanto, transformaram seus seres! E o dedicador, ao caminhar lado a lado, serviu de porto seguro.
No mínimo espera-se que o dedicado tenha a responsabilidade, pontualidade nos compromissos e principalmente, que dê o feedback quando solicitado pelo sacerdote. Inclusive porque o trabalho de dedicação É UM FAVOR prestado e não uma obrigação. Quando iniciamos nos comprometemos perante os Deuses em vários aspectos, mas não prometemos dedicar alguém. Nosso sacerdócio pode incluir a dedicação.
Poder é um verbo e dever é outro.
A dedicação é um compromisso, um ato sério, um Caminho que não pode ser utilizado como passatempo e que não tolera as vaidades do ego. Devemos assumir que, além do tempo investido pelo dedicado e o dedicador, ainda há a força dos Deuses e sua anuência.
Espero que este texto ajude aos conhecidos e desconhecidos nas ponderações sobre a responsabilidade assumidas na dedicação.
Nubius Pendragon e Aracne Tessala – Jun2012
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