Observando pessoas, sentindo as almas, percebi que existem os que estão na bruxaria pelo glamour, outros pelos mistérios, alguns pelo feitiço e ainda há os que não sabem a que vieram. Buscando o grande link vejo que algumas coisas estão interligadas.
Fazer um feitiço é puro mistério, porque se não for mistério não é feitiço, é contar vantagem. Já diz a lei: “Saber, ousar, querer e calar”. Mesmo quando fazemos magia em grupo, nosso intento é fortalecido internamente, com nossas chaves, com nossas energias e da nossa maneira.
O misterioso sai do comum, chama a atenção, é puro glamour. Pessoas comuns, sem mistério não chamam a atenção... E a bruxa não precisa ser pura e recatada. Ela sabe que a sexualidade é dela, a vida é dela e a responsabilidade também... Ela pode viver sua sensualidade, por isso não precisa esconder-se na burca ou na saia comprida.
Mas vejo algumas distorções e confusões por aí... Algumas bruxas sentem-se sensuais, livres, mas agem de forma bastante machista. Não concebem este tipo de atitude do seu companheiro, mas agem de maneira estranhamente machista.
Coloco aqui a necessidade da revisão dos papéis. O que a bruxa espera entregar ao universo com suas atuações? Ora, se ousamos trabalhar com magia, temos que compreender que o feitiço ocorre todo dia e toda hora, se eu direciono minha energia sexual, tentando convencer e “captar” sexo, estou distribuindo esta energia de caça também no meu ambiente. Em outras palavras, estou colocando meu parceiro também na caça. Se a bruxa compreende e aceita a bilateralidade, tudo bem. Porém o que tenho visto não é isso. Chamo isso de síndrome do “eu sei que eu sou bonita e gostosa”. Claro que a bruxa deve sabe lidar muito bem com a sensualidade, mas acredito que nem sempre consiga lidar com a sexualidade do seu companheiro. Já vi isso muitas vezes no meio pagão. E tenho dificuldades para conceber isso com outro nome que não “machismo”. Nas palavras do meu companheiro “se é bom para um é bom para os dois”.
Obviamente isso não é característica só do meio pagão. E claro que praticamente todos os homens no patriarcado têm esta visão distorcida. Mas eu acredito que a bruxa precisa ter consciência de que ela transmuta energia do seu ambiente, de acordo com suas atitudes, e é ingenuidade acreditar-se mais poderosa, glamurosa ou sensual do que as outras. E por último, que espécie de feiticeira seria se não estivesse atenta ao meu próprio comportamento? Agir sem entender o que estou fazendo demonstra que não possuo características necessárias ao Ofício. Desta forma, se foi chamada pela Deusa, descubra a que veio!
Fazer um feitiço é puro mistério, porque se não for mistério não é feitiço, é contar vantagem. Já diz a lei: “Saber, ousar, querer e calar”. Mesmo quando fazemos magia em grupo, nosso intento é fortalecido internamente, com nossas chaves, com nossas energias e da nossa maneira.
O misterioso sai do comum, chama a atenção, é puro glamour. Pessoas comuns, sem mistério não chamam a atenção... E a bruxa não precisa ser pura e recatada. Ela sabe que a sexualidade é dela, a vida é dela e a responsabilidade também... Ela pode viver sua sensualidade, por isso não precisa esconder-se na burca ou na saia comprida.
Mas vejo algumas distorções e confusões por aí... Algumas bruxas sentem-se sensuais, livres, mas agem de forma bastante machista. Não concebem este tipo de atitude do seu companheiro, mas agem de maneira estranhamente machista.
Coloco aqui a necessidade da revisão dos papéis. O que a bruxa espera entregar ao universo com suas atuações? Ora, se ousamos trabalhar com magia, temos que compreender que o feitiço ocorre todo dia e toda hora, se eu direciono minha energia sexual, tentando convencer e “captar” sexo, estou distribuindo esta energia de caça também no meu ambiente. Em outras palavras, estou colocando meu parceiro também na caça. Se a bruxa compreende e aceita a bilateralidade, tudo bem. Porém o que tenho visto não é isso. Chamo isso de síndrome do “eu sei que eu sou bonita e gostosa”. Claro que a bruxa deve sabe lidar muito bem com a sensualidade, mas acredito que nem sempre consiga lidar com a sexualidade do seu companheiro. Já vi isso muitas vezes no meio pagão. E tenho dificuldades para conceber isso com outro nome que não “machismo”. Nas palavras do meu companheiro “se é bom para um é bom para os dois”.
Obviamente isso não é característica só do meio pagão. E claro que praticamente todos os homens no patriarcado têm esta visão distorcida. Mas eu acredito que a bruxa precisa ter consciência de que ela transmuta energia do seu ambiente, de acordo com suas atitudes, e é ingenuidade acreditar-se mais poderosa, glamurosa ou sensual do que as outras. E por último, que espécie de feiticeira seria se não estivesse atenta ao meu próprio comportamento? Agir sem entender o que estou fazendo demonstra que não possuo características necessárias ao Ofício. Desta forma, se foi chamada pela Deusa, descubra a que veio!
Aracne Tessala – 18/SET/2013
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