As Duas Chaves Mestras
Certa vez, quando estava a refletir sobre o Caminho, suas variantes, suas infinitas vias e formas, me deparei com algo que, até então, não tinha notado de forma clara.
O Caminho, em sua infinita diversidade de formas e vias, mantém nítido algumas peculiaridades que poderíamos chamar e classificar como sendo “universais”.
Creio que o termo “universal” seja apropriado pois, se olharmos bem atentamente a todos os segmentos do Caminho; em todas as eras e momentos, iremos verificar que muda-se o tempo, o espaço, o local, as pessoas, idéias, política e tudo o mais, que algumas coisas não mudarão.
Pode-se, até, sugerir que o nome dado a estas coisas possam a vir mudas mas que, a essência e o que estas coisas são e representam na realidade, jamais irão se alterar.
Estas particularidades inalteráveis e presentes em toda a vasta gama do Caminho, que pouco notamos, ao chaves.
Chaves estas que abrem possibilidades magníficas ao ser humano: aprendizado, beleza “divina”, força e outros milhares de atributos que possam fazer o link divino-DIVINO.
No entanto existem, dentre estas múltiplas chaves, as que podemos considerar como CHAVES MESTRAS.
Há de se dar importância para elas, destacando-se a COMPAIXÃO, o AMOR, a DEDICAÇÃO e a FÉ; não menos importante temos e devemos ter sempre em vista a HUMILDADE, a PERSEVERANÇA e a PACIÊNCIA.
Chamo atenção para duas chaves mestras que são extremamente fundamentais a todos, desde o início da Caminhada, são a HUMILDADE e o AMOR.
Dou importância a esta duas pois, no decorrer do Caminho e do tempo, elas vão alicerçar e fortalecer as demais.
Vejam bem, somente tendo HUMILDADE é que o Caminheiro, em qualquer ponto da Senda, irá poder olhar seus erros, reconhecer suas falhas e, o mais importante, voltar atrás para reparar seus engodos, ter total ciência de que, mesmo sendo “velho”, ainda tem o que aprender e que não é detentor da razão e da verdade.
Somente com AMOR é que o Caminheiro irá, apesar de todas as dificuldades e problemas, perseverar e crescer na FÉ.
O amor, esta força tão poderosa, é responsável por aquecer e reacender a fé; o coração e a alma se alegram, mesmo nas adversidades e na dureza, momentânea, que se passa o Caminheiro.
Ele, o amor, faz com que possamos reencontrar o Caminho, quer seja na “luz” do invicto sol de nosso suposto saber, quer seja na “noite escura” e densa quando nos perdemos até de nós mesmos.
Acredito que, nos momentos onde a fé se balance e que nos encontramos descrentes, amargurados, decepcionados e, porque não, desiludidos e desconfiados, não por causa dos Deuses mas principalmente por aqueles que os representam e pelas “porradas” do nosso dia-a-dia; o que nos dá o “norte” em nosso caminhar são estas chaves mestras, em especial o AMOR – que a tudo suporta – e a HUMILDADE – que nos traz a consciência as dúvidas e as certezas de nossos erros e acertos.
É com muito pesar que observo na comunidade pagã que pouco existe, realmente, qualquer uma das chamadas “chaves” descritas acima. Infelizmente o que de fato impera no meio pagão é a soberba exagerada, a franca manipulação por meio da ingenuidade alheia, a falta de bom senso e coerência, excesso de conversas fiadas e fofocas, o egocentrismo e o puro egoísmo; é triste dizer que são raras as exceções.
Por outro lado há a persistência ferrenha e, por vezes até, desdenhosa daqueles que são exceções a maioria comportamental encontrada no cerne pagão; acredito que, talvez, tenham sido realmente tocados pelos Deuses e snao, de pronto, verdadeiros Caminheiros que defendem os preceitos do CAMINHO ANTIGO coerentemente com FÉ, COMPAIXÃO e, acima de tudo, muito AMOR e HUMILDADE.
Pois chamo a atenção para que sejamos, dentro tantos na comunidade pagã, mais um a enfileirar as exceções.
Para que tenhamos, sempre, a observância das chaves – ESPERANÇA, PACIÊNCIA, BOM SENSO, PERSEVERANÇA, COERÊNCIA, COMPAIXÃO, FÉ, PERSPICÁCIA, com atenção redobrada para as duas CHAVES MESTRAS, que considero de maior destaque, o AMOR e a HUMILDADE e, assim, possamos vir a dar exemplo e mostrar da REAL BELEZA DO CAMINHO para aqueles que virão depois de nós e eles, por sua vez, farão o mesmo e então, quem sabe um dia, o Caminho esteja, de fato, com Caminheiros de verdade e coerentes com aquilo que dizem.
O Caminho, em sua infinita diversidade de formas e vias, mantém nítido algumas peculiaridades que poderíamos chamar e classificar como sendo “universais”.
Creio que o termo “universal” seja apropriado pois, se olharmos bem atentamente a todos os segmentos do Caminho; em todas as eras e momentos, iremos verificar que muda-se o tempo, o espaço, o local, as pessoas, idéias, política e tudo o mais, que algumas coisas não mudarão.
Pode-se, até, sugerir que o nome dado a estas coisas possam a vir mudas mas que, a essência e o que estas coisas são e representam na realidade, jamais irão se alterar.
Estas particularidades inalteráveis e presentes em toda a vasta gama do Caminho, que pouco notamos, ao chaves.
Chaves estas que abrem possibilidades magníficas ao ser humano: aprendizado, beleza “divina”, força e outros milhares de atributos que possam fazer o link divino-DIVINO.
No entanto existem, dentre estas múltiplas chaves, as que podemos considerar como CHAVES MESTRAS.
Há de se dar importância para elas, destacando-se a COMPAIXÃO, o AMOR, a DEDICAÇÃO e a FÉ; não menos importante temos e devemos ter sempre em vista a HUMILDADE, a PERSEVERANÇA e a PACIÊNCIA.
Chamo atenção para duas chaves mestras que são extremamente fundamentais a todos, desde o início da Caminhada, são a HUMILDADE e o AMOR.
Dou importância a esta duas pois, no decorrer do Caminho e do tempo, elas vão alicerçar e fortalecer as demais.
Vejam bem, somente tendo HUMILDADE é que o Caminheiro, em qualquer ponto da Senda, irá poder olhar seus erros, reconhecer suas falhas e, o mais importante, voltar atrás para reparar seus engodos, ter total ciência de que, mesmo sendo “velho”, ainda tem o que aprender e que não é detentor da razão e da verdade.
Somente com AMOR é que o Caminheiro irá, apesar de todas as dificuldades e problemas, perseverar e crescer na FÉ.
O amor, esta força tão poderosa, é responsável por aquecer e reacender a fé; o coração e a alma se alegram, mesmo nas adversidades e na dureza, momentânea, que se passa o Caminheiro.
Ele, o amor, faz com que possamos reencontrar o Caminho, quer seja na “luz” do invicto sol de nosso suposto saber, quer seja na “noite escura” e densa quando nos perdemos até de nós mesmos.
Acredito que, nos momentos onde a fé se balance e que nos encontramos descrentes, amargurados, decepcionados e, porque não, desiludidos e desconfiados, não por causa dos Deuses mas principalmente por aqueles que os representam e pelas “porradas” do nosso dia-a-dia; o que nos dá o “norte” em nosso caminhar são estas chaves mestras, em especial o AMOR – que a tudo suporta – e a HUMILDADE – que nos traz a consciência as dúvidas e as certezas de nossos erros e acertos.
É com muito pesar que observo na comunidade pagã que pouco existe, realmente, qualquer uma das chamadas “chaves” descritas acima. Infelizmente o que de fato impera no meio pagão é a soberba exagerada, a franca manipulação por meio da ingenuidade alheia, a falta de bom senso e coerência, excesso de conversas fiadas e fofocas, o egocentrismo e o puro egoísmo; é triste dizer que são raras as exceções.
Por outro lado há a persistência ferrenha e, por vezes até, desdenhosa daqueles que são exceções a maioria comportamental encontrada no cerne pagão; acredito que, talvez, tenham sido realmente tocados pelos Deuses e snao, de pronto, verdadeiros Caminheiros que defendem os preceitos do CAMINHO ANTIGO coerentemente com FÉ, COMPAIXÃO e, acima de tudo, muito AMOR e HUMILDADE.
Pois chamo a atenção para que sejamos, dentro tantos na comunidade pagã, mais um a enfileirar as exceções.
Para que tenhamos, sempre, a observância das chaves – ESPERANÇA, PACIÊNCIA, BOM SENSO, PERSEVERANÇA, COERÊNCIA, COMPAIXÃO, FÉ, PERSPICÁCIA, com atenção redobrada para as duas CHAVES MESTRAS, que considero de maior destaque, o AMOR e a HUMILDADE e, assim, possamos vir a dar exemplo e mostrar da REAL BELEZA DO CAMINHO para aqueles que virão depois de nós e eles, por sua vez, farão o mesmo e então, quem sabe um dia, o Caminho esteja, de fato, com Caminheiros de verdade e coerentes com aquilo que dizem.
Nubius Pendragon de Avalon – 17 de Junho de 2009
Última edição por Nubius Draknir em Dom Mar 22, 2020 4:45 pm, editado 3 vez(es)