Complexo de Umbigo
Estranho e muito comum de se encontrar, em todo cerne social, pessoas com o “complexo de umbigo”.
São pessoas que, de um modo ou de outro, se destacam mais que os demais. Não por serem notórias quanto ao caráter, humor, eficiência ou carisma, mas sim por serem e terem a necessidade de ter o mundo girando em torno delas.
Senhores e senhoras do centro das atenções daqueles que os cercam, brilham mais que os leoninos, ademais, quando são deste signo, daí é que ninguém segura mesmo.
Sempre se achando, e dando sempre a perceber, que são melhores do que os outros e que são a bolachinha mais recheada do pacote, mal sabem que todas as bolachinhas são recheadas igualmente e que todos são iguais.
Uma característica muito peculiar destas personas é achar que tudo e todos estão a seu dispor, quando e como a elas bem convier.
Não importa o quão esteja enganada ou o quão o universo – leia-se aqui todas as Deidades possíveis, imagináveis e conhecidas – venha lhe mostrar a verdadeira face das coisas, estas pessoas sempre tem que ter a razão e a última palavra.
Por vezes, e olha que raras, consentem em deixar o outro a ter a última palavra, mas não sem antes manipular de tal forma, que esta última palavra soe carregada de culpa e milhões de desculpas.
Não raro, também, encontrar nestas pessoas tão “dadas” a si, o padrão manipulatório, onde seus desejos e vontades devem ser sempre satisfeitos.
Pena que, por serem assim, raramente tomam a consciência de sua personalidade egoísta e manipuladora e, além do mais, pouco aceitam as diferenças de modo de ser, pensar e agir.
Como pessoas “perfeitas” que são e cuja “iluminação” espiritual se encontra muito mais “elevada” dos demais, acreditam que todos os seres do mundo deveriam pensar, agir e reagir como elas. Deveriam, inclusive, ver o mundo da mesma forma.
Agora, imaginem se todo mundo tivesse o “complexo de umbigo”, tudo girasse ao redor de cada ser e que todo mundo manipulasse todo mundo – não que isto não aconteça, imaginem isso de forma bem mais explicita e full time.
Como todo “bom umbigo”, estas pessoas pouco tem noção – leia-se aqui que nem todos – de que fazem parte de um corpo, de um todo muito maior que elas.
Quando encontramos um “umbigo” que se defronta com coisas maiores ou que escapam ao domínio de suas “capacidades evoluídas”, se acham incapazes, falhas, se acham – ao menos se fazem na maioria das vezes – vitimizadas e fragilizadas.
Deste modo pouco sabem, de forma clara, solicitar auxílio e, não muito raro, desejam ser ajudadas da forma que elas querem, ou seja, da forma “perfeita” de como elas tentariam ajudar os outros.
Quando se encontra um destes “complexos de umbigo” em sendas iniciáticas, principalmente em Caminhos Pagãos, o trabalho maior junto a esta pessoa seja, talvez, fazê-la compreender, aceitar e receber a diversidade e, principalmente, a teia.
Muitos podem aceitar e, até, entender a teia, porém encontrar-se-á forte resistência quanto aos outros aspectos; visto que isto não é via de regra e como se há de esperar da diversidade, que haja diversidade neste meio também.
No mais, quando este trabalho é, realmente, levado a sério e bem feito, se encontra uma persona não mais com o “complexo de umbigo”, mas sim um indivíduo que se tornou um verdadeiro representante dos Caminhos Antigos, um Caminheiro, de fato, linkado com o Alto, um indivíduo que tem o sacerdócio em alta conta e estima.
Bem, observamos o que é o Complexo de Umbigo, no entanto há de se perguntar: será que todos não possuem tal complexo? Será que já tive este complexo alguma vez ou em algum momento do viver?
De fato, todo ser já teve seu “momentum umbigum”. Todos já fomos egoístas em algum ponto ou manipuladores em outro.
O que denota o “complexo de umbigo” é a constância deste estado. Em determinados momentos é “saudável” ter este complexo e não o tempo todo.
Que cada qual, tendo o “complexo de umbigo” ou não, comece a olhar além de si mesmo. Comece, de modo real e verdadeiro, a se melhorar como ser, individuo, como magista, como bruxo, como sacerdote, olhando ao redor e jamais esperando que o mundo gire ao redor de si. Que alcance a consciência de que tudo está interligado, que todos somos iguais, que existem diferenças e, que havendo diferenças, também haverá divergências, modos diferentes de agir, pensar e reagir, que nada e nem ninguém está ao bel-prazer de nossos desejos e vontades.
Para quem trilha a Senda dos Antigos é imperativo se auto-observar, auto-avaliar e se autocriticar para benefício de si e de outros; pois todos estamos linkados, de uma forma ou de outra, nesta enorme teia chamada vida.
São pessoas que, de um modo ou de outro, se destacam mais que os demais. Não por serem notórias quanto ao caráter, humor, eficiência ou carisma, mas sim por serem e terem a necessidade de ter o mundo girando em torno delas.
Senhores e senhoras do centro das atenções daqueles que os cercam, brilham mais que os leoninos, ademais, quando são deste signo, daí é que ninguém segura mesmo.
Sempre se achando, e dando sempre a perceber, que são melhores do que os outros e que são a bolachinha mais recheada do pacote, mal sabem que todas as bolachinhas são recheadas igualmente e que todos são iguais.
Uma característica muito peculiar destas personas é achar que tudo e todos estão a seu dispor, quando e como a elas bem convier.
Não importa o quão esteja enganada ou o quão o universo – leia-se aqui todas as Deidades possíveis, imagináveis e conhecidas – venha lhe mostrar a verdadeira face das coisas, estas pessoas sempre tem que ter a razão e a última palavra.
Por vezes, e olha que raras, consentem em deixar o outro a ter a última palavra, mas não sem antes manipular de tal forma, que esta última palavra soe carregada de culpa e milhões de desculpas.
Não raro, também, encontrar nestas pessoas tão “dadas” a si, o padrão manipulatório, onde seus desejos e vontades devem ser sempre satisfeitos.
Pena que, por serem assim, raramente tomam a consciência de sua personalidade egoísta e manipuladora e, além do mais, pouco aceitam as diferenças de modo de ser, pensar e agir.
Como pessoas “perfeitas” que são e cuja “iluminação” espiritual se encontra muito mais “elevada” dos demais, acreditam que todos os seres do mundo deveriam pensar, agir e reagir como elas. Deveriam, inclusive, ver o mundo da mesma forma.
Agora, imaginem se todo mundo tivesse o “complexo de umbigo”, tudo girasse ao redor de cada ser e que todo mundo manipulasse todo mundo – não que isto não aconteça, imaginem isso de forma bem mais explicita e full time.
Como todo “bom umbigo”, estas pessoas pouco tem noção – leia-se aqui que nem todos – de que fazem parte de um corpo, de um todo muito maior que elas.
Quando encontramos um “umbigo” que se defronta com coisas maiores ou que escapam ao domínio de suas “capacidades evoluídas”, se acham incapazes, falhas, se acham – ao menos se fazem na maioria das vezes – vitimizadas e fragilizadas.
Deste modo pouco sabem, de forma clara, solicitar auxílio e, não muito raro, desejam ser ajudadas da forma que elas querem, ou seja, da forma “perfeita” de como elas tentariam ajudar os outros.
Quando se encontra um destes “complexos de umbigo” em sendas iniciáticas, principalmente em Caminhos Pagãos, o trabalho maior junto a esta pessoa seja, talvez, fazê-la compreender, aceitar e receber a diversidade e, principalmente, a teia.
Muitos podem aceitar e, até, entender a teia, porém encontrar-se-á forte resistência quanto aos outros aspectos; visto que isto não é via de regra e como se há de esperar da diversidade, que haja diversidade neste meio também.
No mais, quando este trabalho é, realmente, levado a sério e bem feito, se encontra uma persona não mais com o “complexo de umbigo”, mas sim um indivíduo que se tornou um verdadeiro representante dos Caminhos Antigos, um Caminheiro, de fato, linkado com o Alto, um indivíduo que tem o sacerdócio em alta conta e estima.
Bem, observamos o que é o Complexo de Umbigo, no entanto há de se perguntar: será que todos não possuem tal complexo? Será que já tive este complexo alguma vez ou em algum momento do viver?
De fato, todo ser já teve seu “momentum umbigum”. Todos já fomos egoístas em algum ponto ou manipuladores em outro.
O que denota o “complexo de umbigo” é a constância deste estado. Em determinados momentos é “saudável” ter este complexo e não o tempo todo.
Que cada qual, tendo o “complexo de umbigo” ou não, comece a olhar além de si mesmo. Comece, de modo real e verdadeiro, a se melhorar como ser, individuo, como magista, como bruxo, como sacerdote, olhando ao redor e jamais esperando que o mundo gire ao redor de si. Que alcance a consciência de que tudo está interligado, que todos somos iguais, que existem diferenças e, que havendo diferenças, também haverá divergências, modos diferentes de agir, pensar e reagir, que nada e nem ninguém está ao bel-prazer de nossos desejos e vontades.
Para quem trilha a Senda dos Antigos é imperativo se auto-observar, auto-avaliar e se autocriticar para benefício de si e de outros; pois todos estamos linkados, de uma forma ou de outra, nesta enorme teia chamada vida.
Nubius Pendragon de Avalon – Sacerdote dos Antigos – 24 de Março de 2009
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