BRUXARIA E A VISÃO QUÂNTICA: Desvendando os Enigmas do Cosmos
Para aqueles cujas almas ecoam com os sussurros da natureza e dos Deuses Antigos, essa união entre a magia e ciência é uma convocação para explorar os limites do conhecimento humano. Aguçando e alimentando a curiosidade sobre aquilo que, apesar de tão destoante, é tão singular e próprio destes caminhos distintos e únicos, essa união “quase” impossível acontece de modo natural e envolvente.
Desta forma, nos recantos sombrios da noite e nas estrelas que cintilam como diamantes, a bruxaria e a visão quântica se entrelaçam como fios de uma tapeçaria cósmica, criando um diálogo transcendental entre o passado e o presente, nos revelando os mistérios além do véu e nos aprofundando em conhecimento, aprendizado, mudança de perspectiva e visão de mundo
Logo nos deparamos com o conhecimento de que tudo no universo está interligado e que tudo segue o seu fluxo no tempo e no espaço. Desta forma temos a tomada de consciência das Teias Cósmicas e das Rodas do Tempo que trabalham em nosso universo, em nosso plano e em nossa existência.
Por um lado temos a Roda do Ano, utilizada e muito observada na bruxaria, que gira em harmonia com as estações do ano, ecoando a dança dos planetas em suas órbitas celestiais. Fazendo uso das celebrações dos Sabaths e Esbats, ritmadas pela lua e pelo sol, que refletem a eterna cadencia do cosmos, pautando o fluxo da vida e da morte no decorrer do ano. Por outro lado, a visão quântica, por sua vez, revela que todas as partículas subatômicas estão entrelaçadas em uma rede cósmica, onde cada ação ressoa através do tecido da realidade.
Notem como as duas visões, os dois caminhos dizem a mesma coisa apenas divergindo na forma de falar e nas “etiquetas” utilizadas para dizer que fazemos parte de uma grande rede e que tudo o façamos irá influenciar e agir na vida do outro e vice e versa. Como Helena Blavatsky compartilhou em "A Doutrina Secreta"¹: "...a verdadeira alquimia não é mais a de transformar o chumbo em ouro, mas a do espírito unindo o universo à sua volta".
É tido, para os mais neófitos, que dualidade é a essência da bruxaria, personificada na Deusa e no Deus, nas energias masculina e feminina que permeiam o universo. Porém ao se olhar com mais cuidado e mais conhecimento, nota-se que a dualidade deixa de ser a contraposição e sim a complementação.
Em outra via, a visão quântica nos conduz a paradoxos fascinantes, como a superposição, onde partículas podem existir em múltiplos estados ao mesmo tempo. Nos faz compreender as Infinitas Possibilidades, tão constantemente afirmadas dentro da bruxaria, que podemos lidar diariamente nos atos mais corriqueiros e banais.
É uma reminiscência das sombras que habitam no interior do ser humano e que nós, brux@s, exploramos com coragem e afinco. Como Gerald Gardner sabiamente afirmou em "Bruxaria Hoje"²: "...sombras e luzes são uma dança divina, e nós como bruxos somos os dançarinos".
Sabe-se que cerca de 99,9% dos pagãos/brux@s lançam feitiços, porém apenas os mais tarimbados e os que não são da geração nutella sabem que todo feitiço lançado são como ondulações na teia da realidade, transmitindo intenções através da energia sutil que interconecta o Cosmo.
Essa energia é a chave para entendermos a visão quântica, onde as partículas subatômicas dançam em um balé invisível. A bruxaria, assim como a visão quântica, reforça a ideia de que somos co-criadores da realidade.
Podemos nos arriscar a afirmar que o feitiço e o experimento/atuação quântica são a mesma coisa, em se tratando de trabalho ou oráculos, uma vez que no fundo uma vez que, a grosso modo, “... tudo muda de acordo com a visão do observador, uma vez que o resultado é influenciado pelo observador.”
Isto dito, sabe-se de longa data que na magia o resultado de algo depende da “força” de intenção lançada, do “campo propício” e da “empatia de campo” para que um feitiço surta o efeito desejado. Ou seja, o observador (quem lançou o feitiço) tem ciência do que ocorre no momento em que o experimento (feitiço lançado) é feito a fim de que o mesmo atue conforme desejado. Da mesma forma o bom oraculista, seja ele leitor de tarot, runa, oghan, ossos, ou o que for, sabe que o resultado da leitura é de acordo com a atuação momentânea daquela energia e que o resultado visto pode ser alterado se mudar a frequência (ondulação de energia) atuante, mudando-se (evitando ou não) o resultado final da leitura (previsão futura, por exemplo).
Lembrando que todo e qualquer ato, por ínfimo que seja, tem peso. Como Aleister Crowley, em O Livro da Lei ³, proclama que "...todo ato mágico é um ato em potencial, que também é um ato real".
À medida que traçamos símbolos mágicos e evocamos deidades antigas, nos tornamos parte de um diálogo que transcende o tempo. A visão quântica sugere que o tempo é maleável, uma ilusão, em contraste com a linearidade que percebemos. O legado de Helena Blavatsky ecoa quando ela nos convida a ver "a vida eterna, a causa de tudo". A espiral do tempo nos leva a um encontro com nossos ancestrais, enquanto nos inspira a moldar o futuro com sabedoria e intenção.
A visão quântica ecoa nas raízes da bruxaria, celebrando a interconexão de toda a vida. Nossos atos mágicos ecoam através do cosmos, como afirmou Scott Cunningham em "A Wicca - Um Guia para o Praticante Solitário"⁴, "tudo na vida é interligado". O trabalho espiritual e a exploração quântica compartilham a missão de desvendar os segredos do universo. Assim como Gerald Gardner previu, "a bruxaria unirá todos os mundos".
Ao concluirmos nossa jornada através das dimensões da bruxaria e da visão quântica, somos convidados a refletir sobre as conexões que tecemos. Como personas e seres mágickos modernos, nossos rituais e feitiços ecoam nas correntes do tempo, transcendendo o véu que separa o antigo do novo. Convido você, pagão intrépido, a explorar as profundezas desse cosmo mágico, a lançar feitiços quânticos que ecoam na rede cósmica e a dançar em harmonia com as estrelas.
Que os Deuses Antigos guiem seus passos e que possamos sempre nos lembrar que o que “a modernidade” chama de quântico é apenas uma velha verdade transvestida de outro rótulo mais pomposo. Sejamos práticos e inteligentes em não gastar energia com modismos, na medida do possível, de etiquetas antigas. No entanto, não sejamos tolos em deixar passar batido picaretagens usando nomes pomposos e de modinha sujar o “nome” da bruxaria nas suas mais diversas formas de Caminhos e Senda.
Somente tendo conhecimento de fundamentos, preceitos, egrégoras e energias podemos, sim, ter um olhar cuidadoso ao mesmo tempo que compreensivo para a confusão que os leigos fazem ao achar que modismo é novidade de fato.
Desta forma, nos recantos sombrios da noite e nas estrelas que cintilam como diamantes, a bruxaria e a visão quântica se entrelaçam como fios de uma tapeçaria cósmica, criando um diálogo transcendental entre o passado e o presente, nos revelando os mistérios além do véu e nos aprofundando em conhecimento, aprendizado, mudança de perspectiva e visão de mundo
Logo nos deparamos com o conhecimento de que tudo no universo está interligado e que tudo segue o seu fluxo no tempo e no espaço. Desta forma temos a tomada de consciência das Teias Cósmicas e das Rodas do Tempo que trabalham em nosso universo, em nosso plano e em nossa existência.
Por um lado temos a Roda do Ano, utilizada e muito observada na bruxaria, que gira em harmonia com as estações do ano, ecoando a dança dos planetas em suas órbitas celestiais. Fazendo uso das celebrações dos Sabaths e Esbats, ritmadas pela lua e pelo sol, que refletem a eterna cadencia do cosmos, pautando o fluxo da vida e da morte no decorrer do ano. Por outro lado, a visão quântica, por sua vez, revela que todas as partículas subatômicas estão entrelaçadas em uma rede cósmica, onde cada ação ressoa através do tecido da realidade.
Notem como as duas visões, os dois caminhos dizem a mesma coisa apenas divergindo na forma de falar e nas “etiquetas” utilizadas para dizer que fazemos parte de uma grande rede e que tudo o façamos irá influenciar e agir na vida do outro e vice e versa. Como Helena Blavatsky compartilhou em "A Doutrina Secreta"¹: "...a verdadeira alquimia não é mais a de transformar o chumbo em ouro, mas a do espírito unindo o universo à sua volta".
É tido, para os mais neófitos, que dualidade é a essência da bruxaria, personificada na Deusa e no Deus, nas energias masculina e feminina que permeiam o universo. Porém ao se olhar com mais cuidado e mais conhecimento, nota-se que a dualidade deixa de ser a contraposição e sim a complementação.
Em outra via, a visão quântica nos conduz a paradoxos fascinantes, como a superposição, onde partículas podem existir em múltiplos estados ao mesmo tempo. Nos faz compreender as Infinitas Possibilidades, tão constantemente afirmadas dentro da bruxaria, que podemos lidar diariamente nos atos mais corriqueiros e banais.
É uma reminiscência das sombras que habitam no interior do ser humano e que nós, brux@s, exploramos com coragem e afinco. Como Gerald Gardner sabiamente afirmou em "Bruxaria Hoje"²: "...sombras e luzes são uma dança divina, e nós como bruxos somos os dançarinos".
Sabe-se que cerca de 99,9% dos pagãos/brux@s lançam feitiços, porém apenas os mais tarimbados e os que não são da geração nutella sabem que todo feitiço lançado são como ondulações na teia da realidade, transmitindo intenções através da energia sutil que interconecta o Cosmo.
Essa energia é a chave para entendermos a visão quântica, onde as partículas subatômicas dançam em um balé invisível. A bruxaria, assim como a visão quântica, reforça a ideia de que somos co-criadores da realidade.
Podemos nos arriscar a afirmar que o feitiço e o experimento/atuação quântica são a mesma coisa, em se tratando de trabalho ou oráculos, uma vez que no fundo uma vez que, a grosso modo, “... tudo muda de acordo com a visão do observador, uma vez que o resultado é influenciado pelo observador.”
Isto dito, sabe-se de longa data que na magia o resultado de algo depende da “força” de intenção lançada, do “campo propício” e da “empatia de campo” para que um feitiço surta o efeito desejado. Ou seja, o observador (quem lançou o feitiço) tem ciência do que ocorre no momento em que o experimento (feitiço lançado) é feito a fim de que o mesmo atue conforme desejado. Da mesma forma o bom oraculista, seja ele leitor de tarot, runa, oghan, ossos, ou o que for, sabe que o resultado da leitura é de acordo com a atuação momentânea daquela energia e que o resultado visto pode ser alterado se mudar a frequência (ondulação de energia) atuante, mudando-se (evitando ou não) o resultado final da leitura (previsão futura, por exemplo).
Lembrando que todo e qualquer ato, por ínfimo que seja, tem peso. Como Aleister Crowley, em O Livro da Lei ³, proclama que "...todo ato mágico é um ato em potencial, que também é um ato real".
À medida que traçamos símbolos mágicos e evocamos deidades antigas, nos tornamos parte de um diálogo que transcende o tempo. A visão quântica sugere que o tempo é maleável, uma ilusão, em contraste com a linearidade que percebemos. O legado de Helena Blavatsky ecoa quando ela nos convida a ver "a vida eterna, a causa de tudo". A espiral do tempo nos leva a um encontro com nossos ancestrais, enquanto nos inspira a moldar o futuro com sabedoria e intenção.
A visão quântica ecoa nas raízes da bruxaria, celebrando a interconexão de toda a vida. Nossos atos mágicos ecoam através do cosmos, como afirmou Scott Cunningham em "A Wicca - Um Guia para o Praticante Solitário"⁴, "tudo na vida é interligado". O trabalho espiritual e a exploração quântica compartilham a missão de desvendar os segredos do universo. Assim como Gerald Gardner previu, "a bruxaria unirá todos os mundos".
Ao concluirmos nossa jornada através das dimensões da bruxaria e da visão quântica, somos convidados a refletir sobre as conexões que tecemos. Como personas e seres mágickos modernos, nossos rituais e feitiços ecoam nas correntes do tempo, transcendendo o véu que separa o antigo do novo. Convido você, pagão intrépido, a explorar as profundezas desse cosmo mágico, a lançar feitiços quânticos que ecoam na rede cósmica e a dançar em harmonia com as estrelas.
Que os Deuses Antigos guiem seus passos e que possamos sempre nos lembrar que o que “a modernidade” chama de quântico é apenas uma velha verdade transvestida de outro rótulo mais pomposo. Sejamos práticos e inteligentes em não gastar energia com modismos, na medida do possível, de etiquetas antigas. No entanto, não sejamos tolos em deixar passar batido picaretagens usando nomes pomposos e de modinha sujar o “nome” da bruxaria nas suas mais diversas formas de Caminhos e Senda.
Somente tendo conhecimento de fundamentos, preceitos, egrégoras e energias podemos, sim, ter um olhar cuidadoso ao mesmo tempo que compreensivo para a confusão que os leigos fazem ao achar que modismo é novidade de fato.
BY NUBIUS DRAKNIR - JAN2024
¹ Blavatsky, Helena. "The Secret Doctrine" (A Doutrina Secreta). 1888.
² Gardner, Gerald. "Witchcraft Today" (Bruxaria Hoje). 1954.
³ Crowley, Aleister. "The Book of the Law" (O Livro da Lei). 1904.
⁴ Cunningham, Scott. "Wicca: A Guide for the Solitary Practitioner" (A Wicca - Um Guia para o Praticante Solitário). 1988.
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